A missão da VISA é promover e proteger a saúde da população, garantindo os direitos constitucionais do cidadão e defendendo a vida. Seu objetivo é proteger e promover a saúde, evitando incapacidades e doenças.

12/06/2015

O que é “natural” também pode fazer mal



O consumo de fitoterápicos e de plantas medicinais tem sido estimulado com base no mito “se é natural não faz mal”. Porém, ao contrário da crença popular, eles podem causar diversas reações como intoxicações, enjoos, irritações, edemas (inchaços) e até a morte, como qualquer outro medicamento.

Desconfie de “garrafadas”, produtos sem rótulo, ou de fitoterápicos vendidos em feiras e mercados. Os fitoterápicos somente podem ser vendidos em drogarias (virtuais ou físicas) e farmácias de manipulação. Procure sempre orientação de um profissional de saúde e evite a automedicação.

Você sabe a diferença entre fitoterápico e planta medicinal? As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la, e como prepará-la.  Normalmente são utilizadas na forma de chás e infusões.

Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por micro-organismos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso. Os fitoterápicos industrializados devem ser regularizados na Anvisa antes de serem  comercializados.

Fitoterápicos também podem ser manipulados em farmácias de manipulação autorizadas pela vigilância sanitária e, neste caso, não precisam de registro sanitário, mas devem ser prescritos por profissionais habilitados.

Para consultar os medicamentos regularizados na Anvisa, clique aqui.

Fonte: ANVISA

Proteja a sua família: não use chumbinho como raticida




Cuide bem da sua família: não faça uso do produto conhecido como “chumbinho” para eliminar roedores. O produto é ilegal e foi proibido no Brasil e em diversos países por ser extremamente tóxico para pessoas e animais domésticos. Sobretudo em crianças, o “chumbinho” pode levar à morte mesmo se ingerido em pequenas quantidades.

Por se tratar de um produto clandestino, o chumbinho não possui rótulo com orientações quanto ao manuseio e segurança, informações médicas, telefones de emergência, descrição do ingrediente ativo e antídotos que devem ser utilizados em casos de envenenamento. Sem essas informações, os profissionais de saúde tem mais dificuldade de agir para salvar a vida das pessoas intoxicadas pelo produto.

E não se esqueça: em caso de intoxicação, ligue imediatamente para o Disque-Intoxicação (0800-722-6001) e procure a unidade de saúde mais próxima.

Fonte: ANVISA - Projeto ClickSaudável.

Aberta Consulta Pública sobre palmito em conserva

Cidadãos, setor regulado e representantes da sociedade civil podem oferecer contribuições sobre padrão de identidade e qualidade para palmito em conserva. A Consulta Pública 43/2015 detalha a proposta de regulamentação, que altera a norma atual sobre o tema, a RDC 17/1999.
O palmito em conserva é um alimento característico do Brasil. No entanto, o produto já esteve relacionado a casos de botulismo, que é uma grave intoxicação alimentar causada pela bactériaClostridium botulinum.
Diante de riscos como este, a Anvisa estabelece regras específicas de qualidade e de Boas Práticas de Fabricação do produto desde a sua criação, em 1999.
Tradicionalmente, o palmito em conserva é acondicionado em latas ou recipientes de vidro. Por isso, a Resolução RDC n. 17/1999, que estabelece os atuais padrões para o produto, prevê somente esse tipo de embalagens. 
Porém, o desenvolvimento da tecnologia de produção de alimentos e dos materiais de embalagens trouxe novas opções de embalagem e, com isso, a necessidade de atualização da regulamentação.
A proposta inicial do novo regulamento ficará aberto a sugestões e críticas até o dia 20 de julho.
Fonte: ANVISA