A missão da VISA é promover e proteger a saúde da população, garantindo os direitos constitucionais do cidadão e defendendo a vida. Seu objetivo é proteger e promover a saúde, evitando incapacidades e doenças.

30/07/2010

Campanha orienta população sobre riscos dos medicamentos falsificados

 


“Quem compra falso arrisca a vida e perde dinheiro”. A dica faz parte do jingle de rádio produzido para a campanha “Medicamento Verdadeiro”, lançada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (12), em Brasília (DF). O objetivo da campanha é orientar a população sobre os riscos do consumo de medicamentos falsificados.

Além do jingle, cartazes, filipetas, displays e um filme de 30 segundos para televisão ensinam ao consumidor como diferenciar um medicamento verdadeiro de um falso. Também faz parte da campanha uma cartilha específica voltada para policiais federais, civis e militares que atuam na repressão a esse crime.

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, ressaltou a gravidade  do crime de falsificação de medicamentos. “Ao contrário de um CD ou tênis, no caso dos medicamentos, o dano pode ser a morte”, ressaltou Mello.

“Depois dos inalantes e da maconha, os benzodiazepínicos e os estimulantes são as substâncias mais usadas pela população, muitas vezes por meios ilícitos, o que mostra que a preocupação com os medicamentos precisa ser constante”, lembrou o coordenador-geral do Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, Vladimir de Andrade Stempliuk.

O secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), André Barcellos, citou a importância da iniciativa da Anvisa: “ao se disponibilizar informações que contribuem para o consumo consciente,  possibilita-se, também, o exercício da cidadania”.

Acesse o hotsite da campanha

Escolas e instituições que desejarem receber cópias dos materiais da campanha devem entrar em contato pelo e-mail ascom@anvisa.gov.br.

Fiscalização

A campanha “Medicamento Verdadeiro” é mais uma das muitas ações da Agência, que a partir de 2007, por meio de um convênio com a Polícia Federal, e da ação conjunta com as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais intensificou a fiscalização em farmácias e drogarias. Em 2008, foram aprendidas 40 toneladas de produtos irregulares, entre medicamentos falsificados, sem registro e contrabandeados. Já em 2009, com o aumento da repressão, o volume apreendido foi de 333 toneladas.

Segundo Dirceu Raposo de Mello, há 15 anos o problema estava restrito a vendedores ambulantes. Atualmente, já pode ser identificado até mesmo em farmácias e drogarias regulares, prática que vem sendo severamente combatida. O estabelecimento pode sofrer penalidades ainda mais graves se participar de algum programa governamental, como o “Farmácia Popular”. “O Estado Brasileiro não vai financiar quem não cumpre com o dever e utiliza o estabelecimento para práticas ilícitas”, alertou o diretor-presidente da Anvisa
Luana Cury – Imprensa/Anvisa

21/07/2010

Anvisa propõe exigência de álcool gel em clínicas e hospitais

 

Hospitais e clínicas de todo país deverão disponibilizar preparações alcoólicas para que profissionais de saúde higienizem as mãos. É o que prevê a Consulta Pública 68/2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece também como as formulações devem estar disponíveis para os profissionais: nas formas gel, líquida, espuma, entre outras.
Com essa medida, a Agência pretende aumentar a adesão dos profissionais de saúde ao procedimento de higienização das mãos. A Anvisa estima que, no Brasil, a adesão dos profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros) à higiene das mãos seja aproximadamente 40%, uma taxa considerada baixa. “A higienização das mãos é o procedimento mais importante e menos dispendioso para evitar a transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde”, afirma a chefe da Unidade de Investigação e Prevenção de Infecções e Eventos Adversos  da Anvisa, Janaína Sallas.
A proposta da Anvisa exige que a preparação alcoólica para as mãos seja colocada nos pontos de assistência e tratamento, salas de triagem, salas de pronto atendimento e unidades de urgência e emergência. Além disso, o produto deverá ser disponibilizado em ambulatórios, clínicas e consultórios de serviços de saúde, serviços de atendimento móvel e nos locais em que são realizados quaisquer procedimentos invasivos.
Os dispensadores contendo as preparações alcoólicas deverão ficar em lugar visível e de fácil acesso, à beira do leito do paciente, de forma que os profissionais de saúde não necessitem deixar o local de assistência de tratamento para higienizar as mãos. “A idéia é que os profissionais de saúde tenham acesso ao produto nos cinco momentos preconizados pela Organização Mundial da Saúde para higienização das mãos: antes de contato com o paciente, após o contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após exposição à sangue e outros fluidos corporais e após contato com ambiente próximo ao paciente”, orienta Janaína.
A representante da Anvisa explica, ainda, que apesar de algumas clínicas e hospitais já disponibilizarem o produto para higienização das mãos, o procedimento não é obrigatório. “Somente após a publicação da norma, haverá de fato a obrigatoriedade dessa disponibilização”, diz Janaína.
O serviços de saúde terão 180 dias para se adaptarem às exigências da Anvisa. A instituição poderá optar por preparação alcoólica adquirida comercialmente, devidamente regularizada junto à Agência, ou produto manipulado em farmácias hospitalares e magistrais, em conformidade com as exigências sanitárias vigentes.
Padrão ouro
Evidências científicas mostram que a preparação alcoólica para as mãos apresenta maior eficácia, quando comparada à água e ao sabonete líquido, para higienização das mãos. Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde tem priorizado o uso de preparações alcoólicas como padrão ouro para esse procedimento.
Contribuições
A Consulta Pública 68/2010 ficará aberta por sessenta dias.  As sugestões para proposta da Anvisa deverão ser encaminhadas por escrito para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –  SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Lote 200 - Bloco D – 2º andar, Brasília/DF, CEP 71205-050, por fax (61) 3462-4014 ou para o email: ggtes@anvisa.gov.br.
Danilo Molina - Imprensa/Anvisa

08/07/2010

V Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (V SIMBRAVISA).

Com o tema Vigilância Sanitária no Século XXI: compromisso com a saúde, o V SIMBRAVISA propõe trazer ao debate os desafios da contemporaneidade, face às necessidade de proteção e promoção da saúde no mundo atual.
O processo contínuo de internacionalização dos mercados e globalização como fenômenos difusos nas relações econômicas e também políticas, culturais e comunicacionais, entre outras, traz implicações para as políticas de proteção social e de desenvolvimento e revela a área da vigilância sanitária como a interface mais sensível às contradições entre as tensões sociais e as funções do Estado contemporâneo.
No atual contexto, mostra-se relevante debater um conjunto de questões em torno das políticas e atividades regulatórias em saúde, o papel da política científica e tecnológica, face à configuração do sistema de saúde brasileiro e os desafios para ampliar as conquistas na área da saúde.
O V SIMBRAVISA pretende reafirmar que o controle dos riscos à saúde no escopo da vigilância sanitária, como direito do cidadão, compromisso e responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS), passa pelo reconhecimento da essencialidade das ações de vigilância sanitária, mobilização dos gestores e participação da sociedade em seus diversos segmentos, para a formulação e implementação de políticas públicas e organização de sistemas, serviços e práticas para a efetiva proteção da saúde e qualidade de vida.
Os organizadores do V SIMBRAVISA convidam os profissionais de vigilância sanitária e da Saúde Coletiva em geral e aqueles que atuam em áreas de conhecimento e práticas afins, de instituições de ensino, pesquisa, serviços e laboratórios para refletir criticamente, apresentar e debater temas relevantes da produção científica e de práticas em vigilâncias, proteção da saúde e regulação sanitária.
Três grandes eixos temáticos nortearão a organização e os debates durante o V SIMBRAVISA, a saber:
• Regulação sanitária e proteção da saúde
• Políticas, sistemas e práticas para a proteção da saúde
• Participação e controle social para a proteção da saúde.

Programação


Informações: http://www.simbravisa.com.br/

Relatório aponta para uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil

Agrotóxicos que apresentam alto risco para a saúde da população são utilizados, no Brasil, sem levar em consideração a existência ou não de autorização do Governo Federal para o uso em determinado alimento. É o que apontam os novos dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira (23), em Brasília (DF).
Em 15 das vinte culturas analisadas foram encontrados, de forma irregular, ingredientes ativos em processo de reavaliação toxicológica junto à Anvisa, devido aos efeitos negativos desses agrotóxicos para a saúde humana. “Encontramos agrotóxicos, que estamos reavaliando, em culturas para os quais não estão autorizados, o que aumenta o risco tanto para a saúde dos trabalhadores rurais como dos consumidores”, afirma o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano.


Nesta situação, chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan, de cebola e cenoura contaminados com acefato e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil.

De acordo com o diretor da Anvisa, “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”. “Apesar de serem proibidos em vários locais do mundo, como União Européia e Estados Unidos, há pressões do setor agrícola para manter esses três produtos no Brasil, mesmo após serem retirados de forma voluntária em outros países”, pondera Barbano.
A Anvisa realiza a reavaliação toxicológica de ingredientes ativos de agrotóxicos sempre que existe algum alerta nacional ou internacional sobre o perigo dessas substâncias para a saúde humana.  Em 2008, a Agência colocou em reavaliação 14 ingredientes ativos de agrotóxicos, dentre eles o endossulfan, o acefato e o metamidofós.
Juntos, esses 14 ingredientes representam 1,4 % das 431 moléculas autorizadas para serem utilizadas como agrotóxicos no Brasil. Entretanto, uma séria de decisões judiciais, também em 2008, impediram, por quase um ano, a Anvisa de realizar a reavaliação desses ingredientes.
De lá pra cá, a Agência consegui concluir a reavaliação de apenas uma molécula: a cihexatina. O resultado da reavaliação prevê que essa substância seja retirada do mercado brasileiro até 2011. “Todos os citricultores que exportam suco de laranja já não utilizam mais a cihexatina, pois nenhum país importador, como Canadá, Estados Unidos, Japão e União Européia, aceita resíduos dessa substância nos alimentos”, diz o gerente de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles.
Confira aqui a evolução das importações de agrotóxicos no país.
 
Veja aqui a entrevista

Fonte.: Imprensa/Anvisa

Fóruns Regionais de Vigilância Sanitária: inscrições até dia 15




Profissionais de saúde que pretendem apresentar trabalhos nos fóruns regionais de vigilância sanitária de 2010 devem ficar atentos ao término do prazo de inscrição: 15 de julho. Os trabalhos inscritos até essa data e selecionados vão integrar uma publicação que reunirá experiências de sucesso em vigilância sanitária.
As melhores experiências serão ainda apresentadas durante os fóruns e seus autores concorrerão a vagas para participar do V Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa), em novembro. O primeiro Fórum Regional de Vigilância Sanitária do ano acontece em Florianópolis (SC), nos dias 19 e 20 de agosto.

Como se inscrever

Os trabalhos devem ser inscritos nos núcleos de mobilização criados em cada estado. Cada núcleo é formado pelo gerente estadual de vigilância sanitária, por um representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e um representante do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), além do responsável pela Coordenação de Portos, Aeroportos e Recintos Alfandegados da Anvisa em cada estado.
Cabe também ao núcleo escolher os trabalhos que vão integrar a publicação, observando se eles cumprem os requisitos exigidos: o tema deve ser relacionado a um dos três eixos temáticos (Regionalização; Educação Permanente e Pesquisa; Integração entre as Vigilâncias e Atenção Primária em Saúde), as experiências já devem ter sido realizadas, desenvolvidas em âmbito institucional e devem ser acompanhadas de seus resultados. 

Seleção

A seleção dos trabalhos que serão apresentados durante os eventos e a premiação de três autores em cada fórum, com passagens e diárias para a participação no V Simbravisa, caberá a uma comissão composta por representantes da Anvisa, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e  do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
A escolha da comissão vai levar em conta os trabalhos mais votados pelos participantes durante os fóruns, a desenvoltura, a clareza, e o respeito ao tempo durante as apresentações, a inovação que o trabalho propõe e os impactos que ele pode gerar nas atividades da vigilância sanitária.
Cada estado pode enviar até 23 participantes aos fóruns. Dessas vagas, 13 serão custeadas pela Anvisa e são destinadas, prioritariamente, a autores de trabalhos, em especial àqueles que representem os municípios.  Os outros 10 participantes devem ser custeados pelo respectivo estado ou município. 

Calendário

O primeiro Fórum Regional de Vigilância Sanitária do ano será o da região Sul, que acontece em Florianópolis (SC), nos dias 19 e 20 de agosto. No mesmo mês (dias 25 e 26) é a vez da região Sudeste, que realiza seu fórum no Rio de Janeiro (RJ). Em setembro acontecem os encontros das regiões Norte (dias 01 e 02, em Manaus); Centro-Oeste (09 e 10, em Brasília) e Nordeste (16 e 17, em Salvador). 

Fonte.: Imprensa/Anvisa

06/07/2010

Atualização

Obrigado pela visita!!


Brevemente teremos atualizações frequentes sobre as ações do Departamento de Vigilância Sanitária e Ambiental de Teixeira de Freitas-BA




Saudações,

Equipe VISA