A missão da VISA é promover e proteger a saúde da população, garantindo os direitos constitucionais do cidadão e defendendo a vida. Seu objetivo é proteger e promover a saúde, evitando incapacidades e doenças.

31/08/2011

Combate ao fumo evita mortes por doenças crônicas

Apesar da redução no número de fumantes, o Brasil continua avançando em ações preventivas e política de preços dos produtos derivados do tabaco

Existem cerca de 1 bilhão de fumantes no mundo e 10% de todas as causas de mortes são atribuídas ao tabagismo. O fumo é um importante fator que influencia no surgimento de doenças crônicas. Dentre elas, destacam-se os vários tipos de câncer, como o de boca, faringe, estômago e, principalmente, o de pulmão. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil, foi responsável por 20.622 mortes em 2008, sendo o tipo que mais fez vítimas. Nesta segunda-feira (29), dia nacional de combate ao fumo, o Ministério da Saúde faz alerta e lembra que o Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis prevê diversas ações de combate ao consumo de cigarro.


A meta do Ministério da Saúde prevista no Plano é reduzir a proporção de fumantes na população brasileira dos atuais 15,1% para 9% em 2022. Para isso, o plano inclui ações de enfrentamento ao tabagismo, como: adequar a legislação nacional que regula o ato de fumar em recintos coletivos e ampliar as ações de prevenção e de cessação do tabagismo em toda a população, com atenção especial aos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade, indígenas, quilombolas). As medidas também incluem o fortalecimento da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e, no Programa Saúde na Escola (PSE), reforçar as ações educativas voltadas para a prevenção e redução do uso de tabaco.



Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado como o país das Américas que mais vem reduzindo o número de fumantes. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, em 1989, a prevalência de fumantes era de 34,8%. Em 2003, este índice caiu para 22,4%. Segundo dados do Vigitel, pesquisa do Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, a proporção de fumantes na população brasileira das capitais caiu de 16,2% para 15,1%, com redução mais expressiva entre os homens. Além disso, entre 2007 e 2010, a freqüência de homens fumantes diminuiu em média 1,1 ponto percentual (pp) ao ano. A redução no número de fumantes teve reflexo no total de casos de câncer. Houve queda nos casos em homens jovens e uma redução de 38% da taxa de mortalidade por doenças respiratórias crônicas de 1996 a 2007 no Brasil.



“Nós tivemos esse grande avanço em função das políticas públicas que foram desenvolvidas, em relação à proibição de propagandas, campanhas educativas, as estampas de advertência nos maços. Todas essas medidas do Ministério da Saúde e parceiros fizeram com que houvesse esse recuo e hoje nós temos uma das menores prevalências de tabaco do mundo”, explica Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

Sabor disfarça potencial nocivo do cigarro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) colocou duas propostas em consulta pública que debatiam a proibição de aditivos na fabricação do cigarro e a que estabelece novas restrições na propaganda e promoção do tabaco. Ambas foram encerradas e agora as contribuições estão em análise na área técnica da Agência.

Para a secretária executiva da Comissão Interministerial da Implementação da Convenção Quadro para Controle do Tabaco (CONICQ), Tania Cavalcante, a tanto a propaganda quanto a utilização de aditivos no cigarro são formas que a indústria tabagista encontrou para atrair os adolescentes e fazer com que eles passem da fase de experimentação para a fase de fumantes efetivos.
"Existe toda uma estratégia de cerco ao adolescente, é a propaganda, é o posicionamento da embalagem nos pontos de venda, suas embalagens cada vez mais bonitas, vendidas junto com produtos que atraem jovens como bonés, headphones e outras coisas. E os aditivos para facilitar o primeiro contato”, afirma Cavalcanti.
Tentar impedir que os jovens experimentem o cigarro se tornou uma das prioridades do Ministério da Saúde para reduzir o número de fumantes. “Temos de nos preocupar e inclusive acabar com a comercialização desse tipo de cigarro que se vê por aí, com gosto de cereja, limão e chocolate. É algo que mascara o gosto do que realmente há ali, o cigarro, e acaba atraindo um público jovem para o fumo”, reforça  o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

MP aumenta carga tributáriaO Governo Federal anunciou mudanças na carga tributária de alguns produtos através do Plano Brasil Maior, estabelecido na Medida Provisória 540.  Com as mudanças estabelecidas na MP, a carga tributária sobre o produto poderá subir dos atuais 60% para 81% – um avanço no combate ao tabagismo no país. O Ministério da Saúde apóia a decisão do governo por entender que essa medida pode reduzir o número de fumantes.
“O próprio Banco Mundial que aconselha os países nas Políticas Nacionais de Combate ao Tabaco reconhece que essas medidas de preços e impostos são as medidas mais efetivas para reduzir o consumo de produtos de tabaco especialmente entre os jovens e com isso a gente consiga ajudar as Política Nacional de Controle do Tabaco na prevenção da iniciação entre adolescentes,” afirma Tania Cavalcante.
A secretária afirma ainda que a justificativa das indústrias de que pode aumentar o contrabando cobrando uma carga tributária maior é mito.
“Essa relação de causa e efeito é um mito criado pela indústria do tabaco para pressionar os governos. Sempre surge esse argumento que vai aumentar o contrabando ou vai gerar desemprego entre os fumicultores. O próprio Banco Mundial que vem estudando essa questão mostra claramente que não há essa relação. A questão do contrabando está muito mais ligado o crime organizado do que essa diferença de preço imposto entre os países”, reforça Tânia.

Filhos de tabagistas sofrem com fumo passivo
Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no final do ano passado, sobre mortalidade devido ao tabagismo passivo em todo o mundo mostrou que, no Brasil, morrem cerca de 7,5 mil brasileiros todos os anos devido a essa exposição altamente evitável. Um exemplo que deveria começar em casa: pais tabagistas de crianças e jovens portadores de asma, doença mais presente na infância, passam para seus filhos cerca de 4.700 substâncias nocivas presentes na fumaça do cigarro.

“Crianças que sofrem de asma que são expostas à fumaça do cigarro estão mais propensas a ter crises de falta de ar, chiado no peito e tosse”, explica o pneumologista do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Ricardo Meirelles.
O médico alerta ainda que o tratamento deve ser permanente, com cuidados  relativos à administração das medicações e com o ambiente. No caso das gestantes tabagistas, o risco é dobrado: fazem mal à própria saúde e à do bebê.


Ministério ajuda quem quer parar de fumarEm 2010, o Departamento de Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS) realizou mais de 2 milhões de atendimentos a cidadãos interessados no tema tabagismo. Em 80% dos atendimentos, as pessoas eram fumantes. Do total de pessoas atendidas, 60% estavam interessadas em como parar de fumar e 20%, em como ajudar outra pessoa a parar de fumar.Os dados mostram, também, que 30% dos atendidos tinham entre 20 e 29 anos e que 42% tinham o ensino fundamental incompleto. E 78% das pessoas que buscaram atendimento conheceram a Ouvidoria por meio dos maços de cigarro.Além disso, o tratamento para pessoas que querem parar de fumar – disponível no SUS – terá acréscimo de 63% em seu orçamento. Em 2011, o valor investido deve chegar a R$ 45,6 milhões, contra os R$ 28 milhões aplicados em 2010.“Temos de acabar com o hábito de fumar porque tem gente que fuma um ou dois cigarros por dia e diz que isso não é vício. Fumar um cigarro que seja já é prejudicial à saúde e essa pessoa precisa ser ajudada a parar”, alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Entre 2005 e 2010, foram investidos R$ 86,2 milhões no tratamento de fumantes. Neste período, o Ministério da Saúde adquiriu e distribuiu às Secretarias Estaduais de Saúde 26,5 milhões de adesivos, 3,7 milhões de gomas de mascar e 3,2 milhões de pastilhas de nicotina; além de 8,3 milhões de comprimidos de cloridrato bupropiona – medicamento usado no tratamento de fumantes.

CAMPANHA – Já está disponível no portal da saúde (www.saude.gov.br) o material da campanha contra o fumo. Com o tema "Viver bem é viver com saúde. Fique longe do cigarro", o Instituto Nacional de Câncer (INCA), com o apoio do Ministério da Saúde, lança mais uma campanha para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto e criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488. O objetivo é reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.  


Vanessa Silvestre
Agência Saúde
 Assessoria de Imprensa do Inca

30/08/2011

Anvisa suspende uso de produtos da Empresa Bless Cosméticos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (29/8), no Diário Oficial da União, a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos fabricados no período de 01 de julho de 2010 a 16 de setembro de 2010 pela Empresa Bless Cosméticos do Brasil LTDA. 

As exigências relacionadas às condições higiênico sanitárias não estavam sendo atendidas pela empresa.

A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto fabricado no período devem interromper o uso.

Fonte.: ANVISA

27/08/2011

Médica defendia casa com cartaz e seringas 'infectadas' com HIV

Após a divulgação na mídia e visita da Vigilância Sanitária o material foi retirado.


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Vítima de dois furtos nas últimas semanas, uma médica de Brasília chocou os vizinhos ao pregar no portão cartaz com os dizeres "muro com sangue HIV +, não pule", acompanhado de manchas cor de sangue e seringas amarradas ao muro com as pontas viradas para cima.



A reportagem esteve na casa da médica neste domingo, mas não conseguiu localizá-la. O cartaz e as manchas permaneciam no muro, mas as seringas foram retiradas após visita da vigilância sanitária e a veiculação de reportagem no "DFTV", da "Rede Globo".


A casa fica dentro do condomínio RK, em Sobradinho, cidade-satélite de Brasília.
"Não é admissível uma médica tomar uma atitude assim [...] Como se sente o portador de HIV vendo sua situação ser tratada como motivo de repúdio?", disse a síndica do local, Vera Barbieri. Ela diz acreditar que a médica retirou seringas para evitar problema profissional.


A casa da médica foi alvo de dois pequenos furtos, diz Barbieri. Há dez dias, um cortador de grama foi roubado, mas recuperado na sequência pela segurança do condomínio. Depois do incidente, uma TV foi levada.


A síndica admite que são registrados pequenos furtos, mas diz que as ocorrências são "pouquíssimas para o tamanho do condomínio".
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Mais informações sobre o caso:
CRM estuda punir médica que usou seringas 
'infectadas' em portão

fonte.: Folha.com

25/08/2011

Anvisa suspende propaganda irregular nos portais TERRA e UOL


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (22/8), no Diário Oficial da União, a suspensão de todas as propagandas dos produtos para saúde fabricados com o fio Emana blusas, bermudas, roupas esportivas e lingeries, principalmente nos sites Terra TV e Notícias Uol.

As roupas fabricadas com o fio Emana apresentam indicações terapêuticas, embelezamento e correção estética, entretanto não possuem cadastro na Agência.  Ou seja, as propriedades terapêuticas alegadas para as vestimentas não tem comprovação. 

Apesar do fio ser cadastrado na Anvisa, as alegações terapêuticas divulgadas na propaganda das roupas não foram avaliadas pela Agência. Para isso seria necessário que as peças como bermudas e roupas esportivas fossem registradas.
 
A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso.

Fonte: ANVISA

20/08/2011

Advocacia-Geral defende atuação da Anvisa e evita venda irregular de medicamentos controlados por farmácias em Belo Horizonte


A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, a proibição da venda de medicamentos controlados em filiais da rede Drogaria Pacheco S/A, em Belo Horizonte (MG). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que a empresa possuía receita dos remédios, prescrita por médicos cujo registros no Conselho Regional de Medicina (CRM) pertenciam a outros profissionais.

A situação envolvendo as filiais da Drogaria Pacheco é considerada grave porque a firma fornecia medicamentos submetidos ao regime especial de controle, sem prescrição médica correta ou válida. Os procuradores destacaram que os remédios comercializados causam dependência química e a venda indevida pode causar danos à saúde pública. 

A Procuradoria Regional Federal da 1º Região (PRF1) e a Procuradoria Federal (PF) junto à autarquia também demonstraram que a Anvisa possui competência para regulamentar, regular, controlar e fiscalizar produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. O objetivo é garantir a proteção e defesa da saúde da população conforme estabelece a Lei 9.782/99, que dispõe sobre o sistema nacional de vigilância sanitária.

Inconformada, a empresa entrou com ação para anular a penalidade alegando que a proibição da venda dos medicamentos foi indevida. A Justiça Federal, no entanto, não acatou os argumentos da firma. Ao contrário disso, acolheu a defesa da AGU, declarou a legalidade dos autos de infração e das medidas adotadas pela Anvisa para evitar venda ilegal das substâncias controladas. 

A PRF1 e a PF/ANVISA são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

Ref.: Mandado de Segurança 2502-54.2010.4.01.3400 - Seção Judiciária de Brasília

Laize Andrade/Rafael Braga

19/08/2011

salões de beleza: Hepatites doenças silenciosas


Levitra: Anvisa apreende medicamento falsificado



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União, desta sexta-feira (19/8), a proibição da importação e utilização, em todo país, do lote BXB8551 do medicamento Levitra 20 mg por se tratar de produto falsificado.
A fraude foi descoberta durante uma apreensão de produtos importados realizada pela equipe de portos e aeroportos da Anvisa em São Paulo. O produto verdadeiro é fabricado pela Bayer S.A (conforme mostra imagem acima) que informou que o lote original foi fabricado em 2002 com validade até 2005.
A apreensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial da União. As pessoas que possuem o produto devem interromper o uso.

Selos de aprovação vão sair das embalagens



Associações médicas não vão mais poder conceder selos de aprovação a produtos ligados à saúde.Hoje, por exemplo, a Sociedade Brasileira de Cardiologia confere seu selo a cremes vegetais, bolachas, sucos etc.

A Sociedade Brasileira de Pediatria dá sua chancela a um sapato, um repelente e um sabonete bactericida.

Eduardo da Silva Vaz, presidente da sociedade de pediatria, afirma que os produtos são analisados por uma comissão independente antes de serem aprovados.

A entidade é remunerada pela concessão do selo. Mas Vaz diz que a renda arrecadada com a atividade é uma parte pequena do total recebido pela associação. "Não vamos contestar o CFM." O presidente da sociedade de cardiologia não foi encontrado para comentar a regulamentação.


Quem descumprir a regra pode ser advertido ou cassado. Desde 2005, o CFM registrou nove cassações que envolveram anúncio irregular.

Créditos: Folha de São Paulo

Resolução restringe publicidade médica em redes sociais


Bastante prudente essa medida do Conselho. Confira matéria do jornal folha de São Paulo, publicada hoje.

Profissionais não poderão divulgar telefone e endereço de consultório em perfis no Twitter ou no Facebook. Nova resolução também reitera que médicos não devem trazer a público informação que cause 'intranquilidade' 


Uma nova resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) restringe a publicidade de médicos nas redes sociais e proíbe que entidades médicas confiram selos de aprovação a produtos.A norma entrará em vigor após 180 dias da publicação no "Diário Oficial" , que está prevista para hoje.As redes sociais passam a ser consideradas como entrevistas ou aparições públicas de médicos. 

Por isso, ficam sujeitas às regras que valem para a mídia tradicional.Ou seja, um médico não poderá, em seu perfil no Facebook, divulgar endereço e telefone do consultório nem garantir bons resultados de um tratamento.O mesmo vale para blogs. 

O conselho entende que a aparição de médicos nesses meios deve ter caráter educativo, e não de autopromoção.Sites institucionais poderão manter contatos do consultório ou da clínica, explica Emmanuel Fortes, vice-presidente do conselho.A norma estabelece ainda que médicos declarem se têm conflitos de interesse (financiamento da indústria farmacêutica, por exemplo).

Os médicos também estão proibidos de veicular informações que causem "intranquilidade à sociedade", mesmo que os dados sejam comprovados cientificamente.Nesses casos, o médico deve se dirigir ao conselho regional ou federal para explicar a razão de sua preocupação.

Esse último ponto deveria ser debatido com os médicos, diz Claudio Lorenzo, professor de bioética da UnB."E se imaginarmos que o conselho ou certas autoridades estão omissas ou tentam esconder algo? É bastante polêmico o fato de haver uma punição administrativa no caso de o médico exercer sua responsabilidade social, frente a um fato comprovado."


Fortes diz que a intenção é evitar danos e cita o caso da gripe suína. "Houve um anúncio tão exagerado que causou prejuízo." Para Fortes, o CFM não quer cercear liberdades nem banir a publicidade, mas torná-la mais "honesta e informativa".

créditos. folha.com

SEMINÁRIO DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS

confira a programação

18/08/2011

Anvisa autua Basf por reaproveitar lotes de agrotóxicos vencidos



Nos últimos dias, a Anvisa fiscalizou cinco empresas de agrotóxicos em três estados brasileiros. Entre as irregularidades encontradas, destaca-se a da empresa Servatis, de Resende (RJ), que efetuava o desenvase de vários lotes vencidos do agrotóxico “Opera”, em tanques (IBCs) de mil litros, e os identificava com novos números de lotes, nova data de fabricação e de validade. Após o procedimento, os produtos voltariam a ser comercializados como se fossem novos. A Anvisa apreendeu documentação de 18 lotes do produto, o que equivale a cerca de 113 mil litros do agrotóxico.
A inspeção constatou que o procedimento foi feito a pedido da empresa que detém o registro do agrotóxico “Opera”, a alemã Basf, que também determinava à contratada Servatis, em procedimento operacional detalhado, como efetuar o desenvase das embalagens vencidas. No documento em que as instruções para o desenvase foram descritas, a Basf também solicita à contratante que o procedimento seja mantido como confidencial e que fosse evitado o acesso de terceiros ao documento.
 “Este documento é confidencial. Use somente para seus propósitos e evite o acesso de terceiros, bem como obrigue seus empregados à dissimulação dentro das possibilidades legais, mesmo para o tempo depois de ter deixado a sua empresa”, diz o documento apreendido pela Anvisa, que estava anexado a correspondências entre a Basf e a Servatis.
O diretor José Agenor Álvares definiu como irresponsável a atitude das empresas ao devolver para consumo lotes de agrotóxicos vencidos. “Não podemos nem mesmo estimar os danos que este produto pode causar à saúde das pessoas. A reutilização de agrotóxicos vencidos, sem qualquer critério ou garantia de segurança, é uma irresponsabilidade por parte dos fabricantes, além de grave desrespeito ao trabalho da autoridade sanitária”, ponderou.
Em resumo, a autuação da empresa Basf no que diz respeito ao produto “Opera” compreendeu as seguintes ilegalidades: inclusão nos rótulos de novas datas de fabricação do lote, quando os produtos não haviam sido fabricados naquelas datas e sim reprocessados; não apresentação de garantias de estabilidade para o novo prazo de validade apostado em lotes reprocessados; e falta de controle sobre a possibilidade de lotes reprocessados serem reprocessados novamente.  
 

Outras irregularidades
Além da Servatis, a fiscalização da Anvisa percorreu outras quatro empresas de agrotóxicos: as duas unidades fabris da Du Pont em Barra Mansa, Rio de Janeiro e Camaçari, na Bahia; a Arysta, em Salto de Pirapora, São Paulo; e a Basf, em Guaratinguetá, São Paulo.
As empresas autuadas responderão por processo administrativo sanitário e poderão ser punidas com multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
A identificação de possíveis crimes ou de infrações que ensejam a participação de outros órgãos serão encaminhados pela Anvisa às autoridades competentes para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Informe técnico traz esclarecimentos sobre testes em saneantes


A Anvisa publicou, nesta quarta-feira (17/8), informe técnico com esclarecimentos relativos às etapas e microrganismos que deverão ser utilizados na aplicação das metodologias para testes de eficácia de produtos esterilizantes e desinfetantes. Esses procedimentos devem ser cumpridos para atendimento às solicitações de registro dos produtos saneantes no país.

Leia aqui a íntegra do Informe Técnico
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Descarte de Medicamentos: responsabilidade compartilhada




A Anvisa vem discutindo o tema Descarte de Medicamentos desde 2008, durante a elaboração da RDC nº 44/2009, que dispõe sobre as Boas Práticas em Farmácias e Drogarias. O art. 93 desta RDC diz que é permitido às farmácias e drogarias participar de programa de coleta de medicamentos a serem descartados pela comunidade.
Este tema foi incluído como prioridade estratégica na Agenda Regulatória da Anvisa no ano de 2010, sendo também um dos compromissos regulatórios assumidos pela Agência para o ano de 2011.
Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, através da Lei n° 12.305/2010 e do Decreto nº 7.404/2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa está promovendo ações relacionadas com o tema, que tenham impacto significativo para a implementação da referida política e para a proteção da saúde da população e do meio ambiente.
Para tanto, a Agência tem buscado tratar este tema de forma conjunta no âmbito do SNVS e do Governo Federal, de modo a fortalecer e cumprir com a PNRS com único direcionamento e harmonização das ações do Poder Público relacionadas com a logística reversa da cadeia do medicamento, bem como de viabilizar a discussão entre o setor empresarial, as Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais e a população. 
O descarte aleatório de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras atualmente é feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, podendo trazer como conseqüências a agressão ao meio ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais, além do risco à saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos. O consumo indevido de medicamentos descartados inadequadamente pode levar ao surgimento de reações adversas graves, intoxicações, entre outros problemas, comprometendo decisivamente a saúde e qualidade de vida dos usuários.
Confira na íntegra Matéria publicada na Folha de São Paulo onde aponta locais para descartar medicamentos. título: "Remédio vencido deve ser descartado em postos; veja locais"
clique na imagem para ampliar


Acesse a hotsite da ANVISA com informações detalhadas sobre a temática, clique aqui

15/08/2011

Agrotóxicos: vídeo “Trilhas do Campo” aborda futuro da agricultura no Brasil


Está disponível para download no Portal da Anvisa  o vídeo “Trilhas do Campo”, produzido pelo Grupo de Educação, Saúde e Agrotóxicos  (Gesa), Anvisa e Secretaria da Saúde do Estado do Paraná.  Ao expor as culturas, orgânica e convencional, o vídeo aborda uma série de questões relativas às rotinas dos pequenos e médios agricultores, além de discutir o futuro sustentável da agricultura no Brasil.
Depoimentos de profissionais da área da saúde ressaltam a importância de se tomar ações preventivas no manuseio dos agrotóxicos. O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e a consulta a engenheiros agrônomos são alguns dos requisitos fundamentais destacados pelos especialistas entrevistados.
“É importante que o trabalhador saiba que ele está lidando com uma substância que acarreta danos para a saúde de quem a manipula, para o meio ambiente e para o consumidor final”, afirma a médica toxicologista Andrea Franco Amoras Magalhães, que é uma das entrevistadas.
O vídeo também conta com a participação de uma técnica do Ministério do Meio Ambiente, também atriz, que interpreta a personagem “Velha do Cerrado”, representando a personificação da natureza. 

13/08/2011

Avaliação sobre higienização das mãos pode ser feita até setembro



O questionário de Autoavaliação da Higienização das Mãos, que a Anvisa colocou à disposição do sistema de saúde em maio, tem novo prazo para entrega de respostas: 15 de setembro. Assim, os profissionais de saúde brasileiros ganham mais tempo para fazer a análise da promoção de práticas de higiene das mãos nas instituições de assistência à saúde.
A Autoavaliação da Higienização das Mãos é uma ferramenta sistemática que pode levar a reflexões acerca dos recursos existentes e servir como instrumento para o planejamento das atividades relacionadas à higienização das mãos pelas equipes de trabalho. Atua, particularmente, como ferramenta de diagnóstico, identificando elementos que requerem atenção e melhorias. Os resultados podem ainda ser utilizados para facilitar o desenvolvimento de um plano de ação para o programa de higiene das mãos da instituição.
Até o momento, a Anvisa recebeu 829 respostas ao questionário. A maior parte são de hospitais filantrópicos (36%). Em segundo lugar, vêm os hospitais privados, com 33%. Os estabelecimentos de saúde localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná são os que mais participaram da Autoavaliação até o momento.  
O objetivo da Anvisa ao aplicar o questionário é mapear a situação da rede hospitalar no Brasil no que diz respeito às práticas de higienização das mãos. As respostas serão analisadas e aglutinadas num relatório a ser publicado pela Agência. Os dados serão ainda informados à Organização Mundial da Saúde. Os dados referentes a cada Estado também serão devolvidos às Comissões Estaduais de Controle de Infecção Hospitalar, para que procedam as análises locais.

As ações de estímulo à higienização das mãos capitaneadas no Brasil pela Anvisa estão relacionadas ao “Primeiro Desafio Global para a Segurança do Paciente –  Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”, da OMS, órgão que também promove a campanha mundial “Salve Vidas: Higienize Suas Mãos”.

Acesse aqui o formulário
Fonte: Portal ANVISA

Anvisa aprova parceria com INCQS para excluir animais de pesquisas


Os diretores da Anvisa aprovaram  a proposta de instituir uma cooperação com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam),  ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz). A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (9/8), durante a reunião da Diretoria Colegiada.
O Bracvam é o primeiro centro da América do Sul a desenvolver métodos alternativos de validação de pesquisa que não utilizam animais na fase de testes. Muitos países já proíbem a produção e a importação de produtos desenvolvidos com testes em cobaias.
A União Europeia, desde 2004, rejeita a prática de utilizar cobaias em linhas de desenvolvimento de artigos direcionados ao mercado da beleza. Preocupados com essa tendência, algumas indústrias no Brasil têm investimentos para abolir teste com animais na produção de cosméticos.
Ao lado da questão ética do sofrimento das cobaias, as pesquisas que utilizam animais são vistas como menos refinadas do ponto de vista técnico científico, como explicou a diretora de Ensino do INCQS, Isabella Delgado, durante sua exposição sobre o Bracvam na Anvisa.
“Buscamos mais avanço técnico, resultados mais confiáveis, menos susceptíveis a erros, de menor custo e de mais fácil difusão em outros países”, disse Isabella Delgado. “Encontramos 14 pesquisas de métodos alternativos no país e nossa ideia é reunirmos essa expertise, pesquisarmos juntos”.
Segundo Eduardo Leal, diretor do INCQS, universidades públicas brasileiras e centros de produção de vacinas, como o Instituto Butantan e o Adolph Lutz, têm estudos para validação de métodos alternativos. “Com a Anvisa, vamos aproximar essa metodologia da regulação de produtos”.
A diretoria da Anvisa se comprometeu a levar ao INCQS  a proposta de formação de um comitê gestor na Agência para este projeto de  cooperação ser implementado com o Bracvam no próximo mês de setembro.
A agenda está marcada para  a manhã do  próximo dia 13 de setembro, na sede do INCQS,  quando a reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa será realizada na sede do Instituto, no Rio de Janeiro.
A transferência da Dicol pública para o INCQS é uma homenagem prestada pela Agência aos 30 anos de existência do Instituto, comemorados com uma semana de atividades, entre os dias 12 e 16 de setembro.

Fonte.: Anvisa

ANVISA interdita lote de amendoim com teores de aflatoxinas, substâncias genotóxicas e carcinogênicas



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou, nesta quinta-feira (11/8), no Diário Oficial da União, a interdição cautelar do lote 047 do Amendoim da marca Zanfa’s, fabricado pela empresa CCN Paiva Indústria de Alimentos e Higiene- ME.
Após análise, foi constatado que o produto apresentava teores de aflatoxinas, substâncias genotóxicas e carcinogênicas, acima do permitido na legislação sanitária.
A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após sua data de publicação. Durante esse tempo, o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado.

Fonte.: ANVISA

12/08/2011

VISA Interdita mais uma Padaria em Teixeira de Freitas


Dando continuidade ao trabalho, especifico, de fiscalização em padarias e similares, iniciado em novembro de 2010, nessa semana, a VISA interditou mais uma padaria que funcionava sem licença sanitária, e ainda apresentava sérios problemas quanto à estrutura física e principalmente quanto às condições higiênico-sanitárias desfavoráveis.

Com o objetivo de preservar a saúde dos consumidores, toda a área de manipulação do estabelecimento foi imediatamente interditada. O funcionamento só poderá ser restabelecido após cumprida todas as exigências, evidenciando que o mesmo está apto ao funcionamento, conforme o que preconiza a legislação sanitária municipal (Lei 246/99 – Código Municipal de Saúde), e as boas práticas de manipulação de alimentos.

Confira algumas das irregularidades encontradas:

ausência de lixeiras, para acondicionamento do lixo...


desorganização / falta de higienização... 


acondicionamento irregular de produtos... 


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ATENÇÃO: Verifique se a padaria (e/ou outros estabelecimentos) de sua preferência, está licenciado pela Vigilância Sanitária.  O consumidor tem o direito de ver o Alvará Sanitário (que deve estar exposto em local visível). Caso aja recusa por parte do comerciante, ou encontre qualquer irregularidade, ligue para a Vigilância Sanitária (3011-7300) e faça sua reclamação/denúncia, exerça sua cidadania. 

Fica a Dica: Cuide bem da sua saúde e de sua família, adquira alimentos saudáveis.
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