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26/11/2013

Os perigos do consumo excessivo de sal



A Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde mostra que o consumo excessivo de sal é uma das maiores causas de hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a 5g de sal (40% do sal é composto de sódio).

De acordo com a consultora técnica da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem, os brasileiros consomem mais que o dobro dessa quantidade. “O consumo excessivo do sal está associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais e outras doenças, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e no mundo”, explica. O sódio já faz parte naturalmente dos alimentos, mas a parte excessiva de sódio, principalmente sal de cozinha, é adicionada pelos consumidores e produtores, durante o preparo, consumo e fabricação dos alimentos.

Uma das maneiras mais práticas de se diminuir o consumo de sal é comparar a quantidade de sódio nos alimentos. A dica é observar as informações nutricionais contidas no verso das embalagens. “Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio. Se a quantidade de sódio for superior a 400mg em 100g do alimento, este é considerado um alimento rico em sódio, sendo prejudicial à saúde e deve ser evitado”, afirma Roberta.

Relação entre sal e pressão alta 

O excesso de sódio no corpo humano pode levar ao aumento de líquido nos vasos sanguíneos. O principal efeito adverso desse consumo excessivo é a elevação da pressão arterial, que sobe progressivamente com a elevação da ingestão de cloreto de sódio. “Quando uma pessoa ingere muito sal, essa substância se acumula no sangue e no fluido extracelular – ou seja, fora das células do corpo. É importante lembrar que o aumento da pressão arterial também é afetado pela carga genética e presença de outras enfermidades, como a diabetes, a obesidade e a doença renal crônica”, explica consultora técnica do Ministério da Saúde.

É recomendada a redução do consumo de sal no preparo dos alimentos. Temperos prontos, enlatados, embutidos e produtos ultraprocessados em geral são ricos em sódio e, por isso, devem ser evitados. Segundo Roberta Rehem, o principal resultado da diminuição do consumo de sódio é a redução da pressão arterial. Ela explica que “se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária máxima da OMS, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%”.

O Guia Alimentar para a População Brasileira contém diretrizes alimentares oficiais e outras dicas de como se alimentar bem. 

1. Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados, eles são ricos em sódio, glutamato monossódico entre outros;

2. Utilize ervas desidratadas, temperos naturais, pimenta e sucos de frutas para temperar os alimentos;

3. Evite também o uso de gordura animal como o bacon, toucinho, entre outros;

4. Não utilize saleiro á mesa;

5. Não acrescente sal no alimento depois de pronto.


Fonte: Blog da Saúde e http://farmaceuticacuriosa.blogspot.com.br/

05/11/2013

Publicada resolução da Anvisa sobre inclusão produtiva



A resolução da Anvisa sobre inclusão produtiva com segurança sanitária para o microempreendedor e o agricultor foi publicada nesta sexta-feira (1/11), no Diário Oficial da União com entrada em vigor em 180 dias.

A RDC 49/13 racionaliza, simplifica e padroniza procedimentos e requisitos de regularização do microempreendedor individual (MEI) e do agricultor familiar e do empreendimento da economia solidária junto ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Além disso, será importante para fomentar políticas públicas e programas de capacitação voltados para este público específico.

A ação se insere nas iniciativas do Programa Brasil Sem Miséria do governo federal, que tem o objetivo de gerar emprego e renda.

Existem hoje no Brasil 3,5 milhões de micro empreendedores individuais formalizados e 10 milhões de informais que poderiam gerar R$ 600 bilhões ao ano. Ao mesmo tempo, há 21,8 mil pequenos produtores rurais da economia solidária que podem gerar R$ 8 bilhões ao ano. Esse número pode dobrar considerando que a pesquisa foi realizada em 52% dos municípios brasileiros, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em 2007.

A proposta de resolução ficou em Consulta Pública (CP) 37 por 60 dias. Cerca de 150 pessoas e instituições contribuíram com a CP da Anvisa. Dezesseis unidades da Federação enviaram contribuições. O debate envolveu mais de seis mil pessoas que participaram de seminários regionais sobre o tema.

Leia a íntegra da Resolução.